14 setembro 2014

Resenha: A Seleção


Eu comprei A Seleção meio que inesperadamente, estava atrás do livro A Culpa é das Estrelas e acabei não encontrando, aí eu resolvi gastar dinheiro com os livros legais que eu estava vendo, comprei uns seis de uma vez só e quando cheguei em casa vi que tinha comprado A Seleção, procurei várias resenhas na internet, e decidi ler ele. Logo me apaixonei e no sábado passado acabei comprando A Elite (a continuação) e li em apenas um dia, estou apaixonada pelo livro e não vejo a hora de comprar A Escolha (que por fim é  último livro).

A história se passa em um futuro que um novo país foi instituído, Illéa. Estamos de volta a monarquia e a população também é dividida em castas. São oito castas, que podem designar sua profissão, quantidade de dinheiro e posição na sociedade. A Um é a realeza e é através do grande concurso A Seleção que uma garota tem a oportunidade de ser da realeza. Enquanto as princesas se casam entre nobres para fortalecer alianças, o príncipe se casa com uma plebeia. Para isso, um grande concurso é organizado e um reality show transmitirá ao país a disputa entre as garotas para impressionarem o príncipe.

America é uma garota da Cinco, a casta dos artistas. Ela nutre um romance proibido com Aspen, um Seis. Proibido porque há muita burocracia para se casar com uma pessoa de casta diferente, e para uma garota é quase inadmissível se casar com alguém de casta inferior. Ela ainda sonha em poder concretizar esse romance e com um possível pedido de casamento. Porém, ela acaba recebendo a carta de convocação para a Seleção. Ela acha um absurdo participar de um concurso para ser a esposa de alguém que ela nem ao menos conhece direito e não quer se inscrever. Depois de muita insistência da mãe e o incentivo de Aspen, que não se conformaria com o desperdício da chance, America se inscreve. Ela está certa que não será sorteada para participar do reality show e não terá que se preocupar muito com isso. Mas ela errou. America é uma das 35 selecionadas. Ela vai para o palácio e concorrerá ao coração do Príncipe Maxon.

O livro é muito bom! Apesar de ser uma distopia, tem um ar diferente das outras que eu já li. A protagonista é mais vibrante e deixa a narrativa mais divertida. É claro que tem a parte mais triste, como as condições que as famílias de America e Aspen vivem, mas a protagonista tem uma aura viva. Dá vontade de ficar lendo por horas a sua história.

O que mais me chamou a atenção foi a teimosia e impulsividade de America. Isso deixava a história bem improvável e curiosa. Ela tinha coragem de falar cada coisa, que eu olhava assustada para o livro não acreditando.

É claro que é meio impossível não comparar com Jogos Vorazes, mas acho que a Kiera Cass conseguiu tomar um caminho diferente e isso foi muito bom. A personagem é convocada para um reality show para lutar, mas a luta dela é bem diferente, é carregada de personalidade e conquista.

Eu estava morrendo de medo que o romance do livro fosse enjoado e chato, mas ainda bem que isso me surpreendeu! Diferente de Destino e Delírio, em que eu fiquei extremamente chateada com o romance sem sal, A Seleção planta aquele sentimento de querer torcer por alguém ficar com alguém. Aquela vontade de morrer quando você sente que alguma coisa pode não dar certo. AAAh, demais!

Recomendadíssimo, é claro. Espero que tenham gostado! Beijos e Até a Próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário